Chama-me pelo teu nome – André Aciman
Chama-me pelo Teu Nome é um romance arrebatador sobre o desejo e a experiência da atração. Uma das grandes histórias de amor do nosso tempo, narrada de forma inteligente e imprevisível. Na idílica Riviera italiana nasce um romance intenso entre um rapaz de dezassete anos e o convidado dos pais, um estudante universitário que irá passar com eles umas semanas no verão. A mansão sobre as falésias é povoada por um conjunto de personagens excêntricas, com um gosto especial pela boa vida. Mas nenhum dos jovens está preparado para as consequências da atração, que, durante essas apaixonadas semanas de calor, mar e vinho, faz crescer entre eles o fascínio e o desejo, sentimentos que não conseguem suprimir, apesar de todas as proibições e dos perigos. Divididos entre o receio das consequências e o fascínio que não conseguem esconder, avançam e recuam movidos pela curiosidade, o desejo, a obsessão e o medo, até se deixarem levar por uma paixão arrebatadora e descobrirem uma intimidade rara que temem nunca mais encontrar. Chama-me pelo Teu Nome não é só uma história intemporal, é também uma análise franca, bela e dura sobre a paixão – como agimos, pensamos e sentimos. Uma elegia ao amor e um livro inesquecível.
Encontra-me – André Aciman
Samuel parte de Florença para Roma para visitar o filho, Elio, talentoso pianista. Mas um encontro inesperado vai modificar a sua vida para sempre. Elio, entretanto, muda-se para Paris enquanto Oliver, professor universitário com mulher e filhos, se vê confrontado com uma viagem de regresso ao continente europeu. Como será o retorno? Como vão estes homens lidar com as emoções do passado que, afinal, continuam tão presentes? Através de três personagens muito diferentes, Encontra-me fala sobre o poder dos sentimentos profundos.
O Coração de Simon Contra o Mundo
Becki Albertalli
Simon Spier tem 16 anos e os únicos momentos em que se sente ele próprio são vividos atrás do computador. Quando Simon se esquece de desligar a sessão no computador da escola e os seus emails pessoais ficam expostos a um dos colegas, este ameaça revelar os seus segredos diante de toda a escola. Simon vê-se, assim, obrigado a enfrentar as suas emoções e a assumir quem verdadeiramente é perante o mundo inteiro.
Teresa e Isabel – Violette Leduc
Teresa e Isabel são pouco mais que crianças quando, no colégio interno onde estão, se conhecem e se apaixonam. Um amor voraz, devorador, capaz de tudo. Um livro pequeno mas com uma escrita interessa e que ameaça devorar o leitor a qualquer momento.
Se eu fosse tua – Meredith Russo
Só porque tens um passado, não quer dizer que não possas ter um futuro. Mudar de escola no último ano e ser a miúda nova do liceu nunca é fácil para ninguém. Amanda Hardy não é excepção: se quiser fazer amigos e sentir-se aceite, terá de baixar as defesas e deixar que os outros se aproximem. Mas como, quando guarda um segredo tão grande? Uma história inspiradora e comovente que nos enche o coração e nos ensina que o amor mais verdadeiro e profundo nasce da coragem de sermos nós mesmos.
As Horas – Michael Cunningham
“O livro vencedor do Pulitzer não é uma reescrita, é um mergulho no abismo de Virginia Woolf, que traz à tona o que faz dele uma obra: o abismo singular do seu autor, com o seu próprio poeta demente (Richard, que podemos fazer equivaler a Septimus, mas também a Virginia), os seus beijos inesquecíveis (o de Clarissa e Richard, junto a uma lagoa, ao crepúsculo, e, sobretudo, o de Laura e Kitty, ajoelhadas no chão de uma cozinha na Los Angeles do pós-guerra), a sua cidade (da West e da Greenwich Villages, com os seus quiosques de flores, os seus garotos de patins, a sua experiência da sida, a sua sexualidade difusa, as suas horas monótonas, o seu brilho incandescente, as suas horas de desistir e as suas horas de ressuscitar), a Manhattan em que em vez do primeiro-ministro ou da Rainha as estrelas que suscitam burburinho quando saem à rua são Meryl Streep, Vanessa Redgrave ou Susan Sarandon, e em que a filha de Clarissa já não passeará etérea no vestido justo mas usará ténis como tijolos, um piercing e cabelo rapado” Alexandra Lucas Coelho, Jornal Público
Orlando – Virginia Woolf
Esta é a extraordinária história da vida de Orlando, jovem nascido na Inglaterra isabelina. Envolto em riquezas e mesuras, poeta e apaixonado, viaja um dia até à Turquia e acorda sem aviso num imortal corpo feminino cujo percurso acompanharemos por mais de três séculos, até à modernidade. Obra exuberante, repleta de fantasia e de inovação, carta de amor disfarçada de biografia que a autora dedicou à artista Vita Sackville-West, Orlando chegou como uma pedrada no charco ao meio literário britânico em 1928 e conquistou a Virginia Woolf um lugar de protagonismo na história da literatura universal, fixando-a para sempre como uma das autoras centrais dos textos feministas e da reflexão sobre a sexualidade.
Will e Will – John Green e David Levithan
Evanston não fica muito longe de Naperville nos subúrbios de Chicago, mas os jovens Will Grayson e Will Grayson bem que podiam viver em planetas diferentes. Quando o destino os leva à mesma encruzilhada, os Will Graysons veem as suas vidas a sobreporem-se e a seguirem novas e inesperadas direções. Com um empurrão de amigos novos e velhos – incluindo o enorme e enormemente fabuloso Tiny Cooper, jogador ofensivo na equipa de futebol americano da escola e autor de musicais – Will e Will embarcam nas suas respetivas aventuras românticas e na produção épica do musical mais extraordinário da história.
O Azul é uma Cor Quente – Julie Maroh
O livro conta-nos a história de Clementine, uma adolescente de 15 anos que, um dia se cruza na rua com um par de raparigas. Uma delas tem o cabelo pintado de azul e sorri-lhe. A partir desse preciso momento, tudo muda na vida de Clementine: a sua relação com os amigos na escola, a sua relação com a família, as suas prioridades… e sobretudo a sua sexualidade. Esta novela gráfica, que se encontra editada em 15 línguas, incluindo o inglês, espanhol, alemão, italiano e holandês, e que pela sua sensibilidade se tornou um êxito mundial, não deixa ninguém indiferente.
A Casa das Escadas – Ruth Rendell
Elizabeth recorda a Casa das Escadas, assim chamada por ter cento e seis degraus. Grande, velha, suja e fria. As escadas mais pareciam uma maldição. A disposição das assoalhadas, uma tortura. Esta casa é o castelo da sua prima Cosette, onde, no final dos anos 60, ela se rodeia de uma numerosa corte de jovens fascinados pelo sexo e pela droga. Nesta corte destaca-se Bell, a mulher única na sua capacidade para se lisonjear a si própria. Entre Elizabeth e Bell nasce uma relação amorosa. Mas Elizabeth é perseguida por uma maldição hereditária. E Bell esconde um passado misterioso que o decurso do tempo virá a desvendar tragicamente. Barbara Vine explora uma vez mais o lado obscuro da vida já revelado de forma tão surpreendente em Visão Adaptada ao Escuro e em Inversão Fatal. Barbara Vine é Ruth Rendell.
As Vantagens de Ser Invisível – Stephen Chbosky
Charlie tem 15 anos e ainda sonha com o primeiro beijo. Tímido, introvertido, não tem qualquer amigo. Acaba de entrar no décimo ano e já conta os dias que lhe faltam para acabar o secundário. Olha à sua volta e sabe que não pertence a nenhum grupo. É apenas um miúdo sensível, com uma inteligência superior à média, dividido entre viver a vida ou fugir dela. na dúvida, prefere ser invisível, como uma flor no papel de parede, que está lá mas em quem ninguém repara. Não se vai manter invisível durante muito tempo. Sente a pressão do primeiro encontro, da primeira namorada. em seu redor há festas, sexo, drogas e um suicídio que o marca para sempre. Mas há também Sam, uma finalista por quem se apaixona perdidamente. e o meio-irmão dela, Pat, que é homossexual mas ninguém sabe. Os dois vão acolher Charlie, iniciá-lo num mundo de descobertas, guiá-lo ao longo dos misteriosos anos da adolescência. As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky, é uma obra de enorme ternura, por vezes cruel, e sempre de uma sinceridade desarmante. Charlie abre-se ao leitor, revela os seus medos, angústias e o terrível segredo que o acompanha desde a infância. Várias vezes premiado, e também censurado em algumas escolas e bibliotecas dos Estados Unidos, foi adaptado ao cinema pelo próprio autor, num filme da MTV, com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller nos principais papéis.
A Rapariga Dinamarquesa – David Ebershoff
Inspirada na história verídica do pintor dinamarquês Einar Wegener e da sua esposa americana, A Rapariga Dinamarquesa traz-nos um retrato terno e comovente sobre um amor que desafia todos os limites. Tudo começa com um simples pedido. A modelo que Greta está a pintar cancelou a sessão agendada, na altura em que faltam apenas alguns pormenores para a conclusão do quadro. A pintora pergunta então ao marido se se importa de calçar umas meias e sapatos de senhora por alguns momentos, para ela poder finalizar os últimos detalhes. Este pequeno favor irá trazer consigo uma série de transformações à vida de Einar, que descobre em si uma identidade até então desconhecida. Com elas, começa uma das mais apaixonantes e invulgares histórias de amor do século XX.
O Ministério da Felicidade Suprema
Arundhati Roy
Num cemitério da cidade, Anjum desenrola um tapete persa puído entre duas campas. Num passeio de betão surge um bebé, como que do nada, num leito de lixo. Num vale coberto de neve, um pai escreve à filha de cinco anos, falando-lhe do número de pessoas que estiveram presentes no seu funeral. Num apartamento, sob o olhar atento de uma pequena coruja, uma mulher solitária alimenta uma osga até à morte. E, na Jannat Guest House, duas pessoas dormem abraçadas como se tivessem acabado de se conhecer. Uma viagem íntima pelo subcontinente indiano, desde os bairros superlotados da Velha Deli e os centros comerciais reluzentes da nova metrópole às montanhas e os vales de Caxemira, com um elenco glorioso de personagens inesquecíveis, apanhadas pela maré da História, todas elas em busca de um porto seguro. Contada num sussurro, num grito, com lágrimas e gargalhadas, é uma história de amor e ao mesmo tempo uma provocação. Os seus heróis, presentes e defuntos, humanos e animais, são almas que o mundo quebrou e que o amor curou. E, por este motivo, nunca se renderão. Vinte anos após o enorme sucesso de O Deus das Pequenas Coisas surge o tão aguardado segundo romance da inigualável Arundhati Roy.
A Cor Púrpura – Alice Walker
Vencedor do prémio Pulitzer e o National Book Award, A Cor Púrpura foi adaptado ao cinema em 1985 por Steven Spielberg e nomeado para 11 óscares. A Cor Púrpura aborda temas como a violência doméstica a que estavam sujeitas as mulheres negras no início do século XX, a relação dos negros com o seu passado de escravatura, e a busca do espiritual num mundo cruel e sem sentido. Um livro extremamente atual e que nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais.
Carol – Patricia Highsmith
Trata-se da história de amor entre Therese Belivet, uma jovem mulher de 19 anos, aprendiza de cenógrafa, e Carol Aird, uma mulher mais velha, casada e com uma filha. No início do romance, Carol encontra-se em fase de divórcio e Therese tem um namorado, Richard, por quem não está apaixonada.
E se Formos Nós – Adam Silvera e Becky Albertalli
Não sei se somos uma história de amor ou se o nosso amor é uma história. Arthur só vai ficar em Nova Iorque durante o verão, mas ele acredita que isso não é impedimento para conhecer o grande amor da sua vida. Tal como entoam os musicais da Broadway de que Arthur tanto gosta, o universo pode fazer surgir uma paixão a qualquer momento, quando menos se espera… Ben não acredita no amor. Ele só quer distância das conspirações do universo e dos seus planos secretos. Porque se o universo fosse realmente seu aliado, ele ainda estaria numa relação e não no posto dos correios para devolver todos os pertences do seu ex-namorado. Um dia, Arthur e Ben cruzam-se. Um encontro aparentemente banal dá início a uma história de amor cheia de emoções fortes, percalços, contrariedades e desafios. Mas, afinal, o que terá o universo reservado para estas duas almas apaixonadas? Talvez nada. Talvez Tudo!
O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
Esta edição reproduz o texto original de O Retrato de Dorian Gray, enviado em Março ou Abril de 1890 por Oscar Wilde a J. M. Stoddart, director de uma revista literária de Filadélfia. Mas este publicou a novela que havia solicitado a Oscar Wilde depois de ter retirado algumas centenas de palavras com referências homossexuais e que, em sua opinião, poderiam ofender as susceptibilidades dos leitores. Em 1891, ao preparar a edição em livro, o próprio Oscar Wilde decidiu ampliá-la com novos capítulos, mas excluiu ao mesmo tempo várias referências homoeróticas que haviam escapado à censura de Stoddart. Como é explicado na nota acerca do texto, de Paulo Faria, esta edição retoma o texto original, enviado para a Lippincott’s Monthly Magazine.
O Amor do Avesso – Luisgé Martín
O Amor do Avesso é a autobiografia de um rapaz que, ao chegar à adolescência, descobre que o seu coração está a apodrecer devido a uma «doença» maligna: a homossexualidade. «Em 1977, aos quinze anos, quando tive a certeza definitiva de que era homossexual, jurei a mim mesmo, aterrado, que nunca ninguém o saberia. Foi, tal como a de Scarlett O’Hara em E Tudo o Vento Levou, uma promessa solene. Todavia, em 2006 casei-me com um homem, numa cerimónia civil, perante cento e cinquenta convidados, entre os quais se encontravam os meus amigos de infância, os meus companheiros de escola, os meus colegas de trabalho e toda a minha família. Nesses vinte e nove anos que haviam decorrido entre uma data e a outra, eu sofrera uma metamorfose contrária à de Gregor Samsa: deixara de ser uma barata e fora-me convertendo, pouco a pouco, num ser humano.»
Conversas Entre Amigos – Sally Rooney
Frances tem vinte um anos. É uma pessoa divertida, perspicaz e, acima de tudo, gosta de desfrutar da vida. Estudante em Dublin e aspirante a escritora, atua à noite em recitais de poesia com a sua melhor amiga, Bobbi, com quem anteriormente teve um caso amoroso. Agora são apenas amigas inseparáveis. Uma entrevista concedida a Melissa, uma conhecida jornalista, marca o início de uma amizade entre esta e as duas jovens. Melissa é casada com um ator, Nick, e os quatro entram num mundo frenético de festas de luxo e ambientes sumptuosos. Este é também o ponto de partida para um complexo ménage-à-quatre, mas Frances e Nick tornam-se inesperadamente mais íntimos, e a jovem, até então despreocupada e emocionalmente desprendida, é pela primeira vez confrontada com as suas próprias vulnerabilidades.
Fábian e o Caos – Pedro Juan Gutierrez
Escrito com o habitual tom direto e visceral do autor, Fabián e o Caos é a história da amizade improvável entre dois párias da revolução cubana. Num um momento de turbulência política em Cuba, o acaso une dois rapazes que aparentemente não tem nada em comum. Pedro Juan é um sedutor insolente que leva uma vida caótica. Fabián, ao contrário, é um pianista recluso, frágil, medroso e homossexual. Apesar das diferenças, ambos possuem condutas que não se ajustam aos princípios ideológicos do novo governo cubano. Anos mais tarde, os seus caminhos voltam a cruzar-se quando os dois são conduzidos a uma fábrica de enlatados onde trabalham os párias da sociedade revolucionária, mas a forma como cada um irá encarar essa situação hostil fará com que as suas vidas tomem rumos opostos. Um romance repleto de sexo e de vida, que é uma nova prova do arrebatador talento dessa espécie de Bukowski caribenho que é Pedro Juan Gutiérrez.
**Sinopses de wook.pt**