Rosalie Ham nasceu a 13 de Janeiro de 1955 em Jerilderie, na Austrália. A Modista foi a sua primeira obra, que se tornou um bestseller e encontra-se publicado em mais de dez países.
Quando comecei a ler A Modista esperava, sinceramente, um romance leve, apesar de falar em vingança na capa. Tive uma pequena e agradável surpresa.
A Modista é sem dúvida um romance, não demasiado pesado, e interessante. Mas o seu foco não são histórias de amor. Aqui, a protagonista, Tilly, volta para a pequena terra onde viveu quando era criança, para cuidar da sua velha mãe louca. Percebemos desde o início que alguma coisa grave aconteceu para ela ter saído e entendemos rapidamente a hipocrisia e a mesquinhez da maioria dos habitantes daquele lugar.
Há algumas reviravoltas que não esperava, uma em particular que me deixou um tanto ou quanto abalada. Sem dúvida é um livro muito bem escrito, que nos envolve muito. É engraçado a forma como a autora usa a moda para tornar mais leve esta história, talvez até com um pouco de sarcasmo à mistura. A história beira a sátira e admito que adorei o tom irónico que a autora dá ao enredo.
O fim é quase épico embora, admita, não é o que eu esperava. No geral foi uma boa leitura e dificilmente me irei esquecer dela. Esta minha mania de não ler as sinopses às vezes torna as coisas interessantes.
Livro recomendado! 3*