Hoje devia trazer por aqui a minha opinião sobre O Retrato de Rose Madder, de Stephen King, mas a verdade é que ainda não terminei. Por isso vou variar um pouco e vou antes falar de 5 livros que ainda não li mas quero muito ler ainda este ano. Querem saber quais são?
Nadar para casa – Deborah Levy
Julho, Riviera Francesa. Para Joe, a família e os amigos, o verão começa agora. A casa que escolheram para as férias é isolada, a piscina é invulgar, escavada na pedra. Nela flutua um corpo esguio, delicado. Esta presença inesperada e surpreendente é Kitty, aspirante a poeta, desconhecida. É com perplexidade que o grupo a vê sair nua da piscina e entrar de rompante nas suas vidas. Ao abrigo das sombras, alguém observa. A suspeição paira instintivamente no ar, como uma ameaça. A normalidade é, a pouco e pouco, restaurada. Contudo, algo mudou irreversivelmente.
A Menina do Bosque – S. K. Tremayne
Lyla tem 9 anos. Já está habituada a que os adultos não a levem a sério. Costuma ficar em silêncio por longos momentos sem que ninguém lhe consiga arrancar uma palavra. Ou fala por enigmas, difíceis de entender. A maioria dos temas são-lhe desconfortáveis, e tem muita dificuldade em fazer amigos. Os pais tentam ser compreensivos, mas nem sempre conseguem. Lyla prefere correr e dançar pelo bosque com os seus dois cães, os seus melhores amigos. Eles também gostam de andar livres e sem terem de responder a perguntas. Até que acontece o acidente. Quando o carro da mãe se despista e esta sobrevive milagrosamente, a vida de todos muda. Mas Lyla sabe que algo mais aconteceu e tenta explicar que as coisas não são assim tão simples. Há um homem. Um homem que está sempre lá. Mas ninguém acredita. Ninguém entende.
Mataram a Cotovia – Harper Lee
Situado em Maycomb, uma pequena cidade imaginária do Alabama, durante a Grande Depressão, o romance de Harper Lee, vencedor do Prémio Pulitzer, em 1961, fala-nos do crescimento de uma rapariga numa sociedade racista. Scout, a protagonista rebelde e irónica, é criada com o irmão, Jem, pelo seu pai viúvo, Atticus Finch. Ele é um advogado que lhes fala como se fossem capazes de entender as suas ideias, encorajando- -os a reflectirem, em vez de se deixarem arrastar pela ignorância e o preconceito.
Atticus vive de acordo com as suas convicções. É então que uma acusação de violação de uma jovem branca é lançada contra Tom Robinson, um dos habitantes negros da cidade. Atticus concorda em defendê-lo, oferecendo uma interpretação plausível das provas e preparando-se para resistir à intimidação dos que desejam resolver o caso através do linchamento. Quando a histeria aumenta, Tom é condenado e Bob Ewell, o acusador, tenta punir o advogado de um modo brutal. Entretanto, os seus dois filhos e um amigo encenam em miniatura o seu próprio drama de medos, centrado em Boo Radley, uma lenda local que vive em reclusão numa casa vizinha.
Doze Contos Peregrinos – Gabriel García Márquez
Doze contos peregrinos é um compêndio de doze contos escritos e redigidos por Gabriel García Márquez ao longo de dezoito anos. Foram chamados peregrinos porque, para que fossem publicados, os rascunhos originais sofreram um vaivém criativo de longa duração, indo da mente do criador às páginas de cadernos de notas, e ao cesto do lixo. Esta é sem duvida a próxima obra de Gabriel que vou ler.
A Lotaria e Outras Histórias – Shirley Jackson
Numa pequena comunidade do Sul dos Estados Unidos, os habitantes reúnem-se periodicamente na praça central da povoação para a extracção da Lotaria. Todos estão obrigados a participar. Um burburinho nervoso levanta-se entre a multidão à medida que os representantes de cada família retiram o pequeno papel dobrado da caixa de madeira preta. Na hora de o abrir, sabem que o seu destino estará selado…
Considerado hoje um dos contos mais famosos da história da literatura norte-americana, A Lotaria motivou uma surpreendente reacção do público aquando da sua primeira publicação na New Yorker, em 1949, com muitos leitores a tomarem a história por verdadeira e a cancelarem a sua assinatura da revista ou a escreverem cartas de indignação dirigidas à autora. Mais tarde inserido no único volume de contos publicado por Shirley Jackson ainda em vida, este constitui um dos maiores exemplos do génio versátil da autora, considerada igualmente uma mestre neste género.