“Curiosamente, essa expressão às vezes parece soar de maneira incorrecta, sob o ponto de vista da lei, dizer que alguém faz mais do que a obrigação daria margem a pensar que trabalha sem receber ou fora das normas. Não é isso. Quem está motivado faz mais do que a obrigação, isto é, tem a obrigação como ponto de partida e não de chegada.“
“Uma vida com propósito é aquela em que sou autor da minha própria vida. Eu não sou alguém que vou vivendo.”
Assim que vi este livro pela primera vez numa livraria, fiquei apaixonada. A ideia que me deu é que era um livro para quem ama o que faz, para mostrar a importância de gostarmos do que fazemos e como isso pode fazer a diferença na forma como o fazemos. E, claro, pensei que era um livro cheios de conhecimentos novos que eu ia adorar e que me iam dar imenso jeito e…
Não podia estar mais enganada.
Não é que o livro esteja muito longe disso. É um livro sobre trabalho e sobre a importância de estarmos motivados para fazer o que fazemos, independentemente de qual seja a nossa função. É um livro sobre a importância de estimular as equipas e sobre como uma organização o pode fazer. Mas sem se aprofundar.
Senti, em muitas páginas, que não estava a ler algo instrutivo mas apenas uma biografia do autor. Pior: um resumo da sua carreira. Senti que tudo o que lia, eu já sabia. É um livro muito mais do mesmo, páginas de redundância. A importância de gostar do que se faz, de o fazer bem, de procurar a excelência. Mas sem nada prático, sem nada de novo que nos leve a realmente caminhar para a excelência.
Recomendado se não souberem absolutamente nada acerca do tema. De resto, não recomendado.