Em O Castelo conhecemos K., um agrimensor contratado para ir a uma vila prestar serviços ao Conde, no Castelo. Mas uma vez no destino, K. começa a ver muitos empecilhos ao seu trabalho.
A burocracia é imensa. As pessoas da vila contradizem-se, a única coisa com que todos parecem concordar é que K. é menos que todos eles por ser um estrangeiro. Dizem-lhe que nunca há-de ter acesso ao castelo e que nem deve sonhar em ter uma reunião com o conde. Em certos momentos até parece que K. têm algumas hipóteses de levar os seus planos para a frente, mas rapidamente as suas esperanças caiem em saco roto.
Kafka não é um autor fácil de ler e tenho de admitir que este não foi um livro de que eu tivesse gostado. A Metamorfose e O Bestiário, que li anteriormente, são livros de um registo diferente, com histórias mais fora do comum. O Castelo, por outro lado, é um livro muito pés na terra, cheio de burocracias e hierarquias. Temas que, para mim, sempre foram muito desinteressantes.
Foi uma leitura que custou e que demorou bem mais do que eu estava à espera. Como é habitual, Kafka dá também neste livros várias alfinetadas à sociedade da época e há nossa própria sociedade, mas nem isso me encantou nesta leitura.
No fim K., que chegara a planear uma revolta no inicio do livro, é só mais um entre a multidão. Acomodado, desinteressado, um entre muitos. Mais um aspecto de que não gostei.
Não recomendo!
Olá Anabela!
Penso que esta obra nunca li, sinceramente não me recordo e se o li também não me ficou grande coisa 🙂
De Kafka, tirando o “monstruoso” Metamorfose, sugiro sempre “O Processo”, uma obra onde se pode dizer brutalmente kafkiniano 😉 e tão actual.
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O processo já está na minha prateleira à espera de vez 😉 eu recomendo muito o Bestiário, adorei! Acho que ias gostar! Já o Castelo desiludiu-me, francamente
Beijinhos
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