“O amor transforma, o amor cura. Mas, às vezes, constrói armadilhas mortais e acaba por destruir a pessoa que resolveu entregar-se por completo. Como é que a força que move o mundo e mantêm as estrelas no lugar pode ser tão construtiva e tão devastadora ao mesmo tempo? Nós habituamo-nos a pensar que aquilo que damos é igual àquilo que recebemos. Porém, as pessoas que amam à espera de serem amadas estão a perder o seu tempo. O amor é um ato de fé, não uma troca.”
“Ninguém pode voltar atrás mas todos podem seguir em frente. E amanhã, quando o sol nascer, basta que repitam para si próprios: Eu vou olhar para este dia como se fosse o primeiro da minha vida. […] Pela primeira vez sorrirei sem culpa, porque a alegria não é um pecado. Pela primeira vez evitarei tudo o que me faz sofrer, porque o sofrimento não é uma virtude.”
“O que é o sucesso? É poder ir para a cama todas as noites com a alma em paz.”
A primeira coisa a dizer sobre este livro é que ele não tem realmente uma história. Nas primeiras páginas encontramos Copta, um viajante a viver em Jerusalém em 1099, durante o cerco ocorrido na primeira cruzada. Ele e todos os outros habitantes da cidade sabem que as tropas inimigas vão atacar no dia seguinte e sabem que vão ser derrotados.
Então, na véspera da invasão, reúnem-se na praça da cidade e…conversam. E pronto. Todo o restante do livro é a conversa deles.
Este é um livro cheio de perguntas, respostas e muitas, muitas verdades sobre a vida. Eu diria que é um óptimo livro para quem procura dar um pouco de sentido à vida e a tudo o que dela faz parte. O facto de estar dividido por capítulos, por assuntos, torna a leitura bastante leve e fácil, principalmente tendo em conta a profundidade de algumas das coisas que diz.
Livro muito, muito recomendado!