Quando Devin Jones, estudante universitário, fica a saber da vaga para o trabalho de Verão em Joyland, está longe de supor que o seu coração está prestes a ser partido pela rapariga que ama. Então, Joyland deixa de ser apenas um trabalho e passa a ser uma escapatória. A ideia é afastar-se, manter longe os corpos para tentar afastar também os sentimentos. Esquecê-la.

Joyland é um velho parque de diversões, com entretenimentos e personagens muito carismáticas. Dá vontade de pegar no carro e ir até lá. No entanto, esconde em si um mistério obscuro: o assassinato de uma jovem, há muito tempo atrás que, dizem, assombra a diversão onde morreu.

Devin foi uma personagem que não me conquistou logo de início, mas que acabou por o fazer pouco tempo depois. A sua história é encantadora, Joyland um lugar onde eu própria adoraria trabalhar, com personagens de quem adoraria ser amiga.

Stephen King é um daqueles autores que facilmente dão dores de cabeça a qualquer bibliotecário. Isto porque, quando um livro chega à biblioteca é preciso classifica-lo, incluindo-o em algum género literário. Habitualmente isso é fácil: um romance é um romance, literatura fantásticas é literatura fantástica, e por aí vai…
Mas com este autor fica sempre a dúvida e Joyland com certeza não é excepção. Tem histórias de amor, tem thriller e suspense, tem um toque de literatura fantástica e até beira o terror.

Enquanto leitura, isso torna os livros de King incríveis. Poder tocar todos esses mundos com uma única história e ainda assim ser uma história coerente, com inicio, meio e fim, é impressionante. Além de que a escrita de King, embora possa ser de uma leitura um pouco mais demorada, é muito boa.

Livros recomendadíssimo!

Livro na Wook