Guardar Depois de Escrever
Rute Agulhas e Pedro Aires Fernandes
Sabe quais são os benefícios do journaling?
– Maior sensação de controlo
– Relaxamento
– Autoestima mais elevada
– Melhoria nas competências de comunicação
– Menor sintomatologia ansiosa
– Menor sintomatologia depressiva
– Maior sensação de bem-estar geral
Nos últimos anos, a escrita enquanto ferramenta terapêutica disseminou-se e viu reconhecida a sua importância. No entanto, muitas pessoas sentem-se perdidas e sem orientação ao realizar este mergulho interior. Foi por isso que os psicólogos e psicoterapeutas Rute Agulhas e Pedro Aires Fernandes escreveram este livro. Guardar Depois de Escrever é o seu diário de escrita terapêutica, uma viagem guiada por dois especialistas às profundezas o seu ser. Com a ajuda de perguntas, exercícios e desafios, vai explorar o seu presente, passado e futuro. No final, não deite fora este livro: faz agora parte de si. E todas as suas partes são demasiado valiosas para serem esquecidas.
O Dia em que Escapámos aos Nazis
Ivan Sciapeconi
Inédita e comovente, esta é a história de 40 crianças e jovens judeus que fogem da Alemanha nazi e se refugiam em Itália… até ao dia em que têm de tentar escapar outra vez. É um dia de verão e estamos em 1942. Quarenta crianças e jovens judeus chegam à estação de Nonantola, perto de Modena, em Itália. Fugiram da Alemanha nazi, com a ajuda de Recha Freier, e dirigiam-se à Palestina, mas a guerra troca-lhes as voltas: primeiro vão para a Croácia, depois Eslovénia e finalmente Itália. Ali chegados, ficam no solar Emma, fora da cidade. o pior parece ter ficado para trás: há aulas, várias atividades, e os mais velhos aprendem ofícios. Entre aquele grupo está Natan, um menino que, ao início, desconfia de tanta generosidade. Dentro dele, estão muito vivas as memórias do pai a desaparecer, do adeus à mãe e ao irmão mais novo. Mas ali não há estrelas amarelas nos casacos, não há guetos, não há o grande medo da noite. Porém, a 8 de setembro de 1943, as tropas nazis começam a chegar a Nonantola, e o grupo do solar Emma tem de tentar escapar novamente. Desta vez, não estão sozinhos, têm uma comunidade inteira a ajudá-los. Mas como poderão enganar as tropas de Hitler? De que forma conseguirão fugir? O padre de Nonantola tem um plano, um engenhoso plano, em que toda a aldeia terá de participar. Esta tocante história, baseada em acontecimentos reais e narrada por uma criança, emociona-nos, dá-nos esperança e faz-nos acreditar num mundo onde todos, juntos, podemos construir algo melhor.
Depois da Morte
Uma abordagem médica às experiências de quase-morte
Bruce Greyson
O maior especialista mundial em experiências de quase morte revela a sua jornada para repensar a natureza da morte, da vida e da continuidade da consciência. Desde os tempos mais remotos que têm sido reportados casos de «experiências de quase-morte», descartados como sendo apenas «truques da mente» ou pensamentos ilusórios. Enquanto cientista sem crenças religiosas, Bruce Greyson estudou essas experiências a partir de uma perspetiva científica. Em Depois da Morte, partilha os resultados transformadores de quatro décadas de investigação. Apesar da tendência de ver a morte como o fim da consciência, Greyson demonstra que as revelações científicas acerca do processo da morte podem sustentar uma teoria alternativa. Morrer pode ser a fronteira entre uma forma de consciência e outra – não um fim, mas uma transição. Esta nova visão acerca da natureza da morte significa transformar o medo de morrer, que permeia a nossa cultura, numa visão saudável de esta ser apenas mais uma etapa na vida. Depois da Morte desafia-nos a abrir a nossa mente a estas experiências e ao que nos podem ensinar e, ao fazê-lo, a alargar o entendimento da consciência e do que significa ser humano.
Perder o Paraíso
Lucy Jones
Uma elegia ao poder curativo da natureza, algo de que precisamos mais do que nunca, num mundo dominado pela ansiedade e pela iminente catástrofe ecológica. Hoje, muitos de nós vivem dentro de quatro paredes, desligados como nunca do mundo natural, mas a natureza continua profundamente arraigada na nossa linguagem, cultura e consciência. Que acontece, pergunta a aclamada jornalista Lucy Jones, quando perdemos a nossa ligação com o mundo natural? Com sensibilidade e rigor, este livro é uma viagem arrebatadora por uma investigação nova, que estuda o como e o porquê de a ligação com o mundo natural poder afetar a nossa saúde de maneira drástica. Desde as escolas florestais do leste de Londres até ao Banco Mundial de Sementes de Svalbard, passando por florestas virgens, laboratórios californianos e divãs de ecoterapeutas, Lucy Jones transporta-nos à vanguarda da biologia, neurociência e psicologia humanas, e revela novas formas de compreender o nosso relacionamento cada vez mais disfuncional com a Terra.
O Jardineiro que Tinha Fé
Clarissa Pinkola Estes
Clarissa Pinkola Estés, autora da transcendental obra Mulheres que Correm com os Lobos, comove-nos uma vez mais com o seu talento narrativo e a força lírica da sua voz. Estes relatos de perda, sobrevivência e renascimento, entrelaçados de forma extraordinária, centram-se no tio húngaro da autora – camponês, jardineiro, contador de histórias e refugiado, destroçado pela guerra. Narrada com elegante simplicidade, profundidade de sentimentos, generoso humor e profundo otimismo, O Jardineiro que Tinha Fé é a história de uma menina sincera que prestou atenção aos anciãos do seu antigo país e que cresceu para conservar tudo na memória. Na sua qualidade de uma das melhores contadoras de histórias do nosso tempo, recorda aos leitores de todas as idades essa força vital e magistral que existe em todas as coisas e nos fortalece nos momentos de angústia ou transição, essa força que nunca pode morrer.
O Mestre da Fuga
O homem que fugiu de Auschwitz para avisar o mundo
Jonathan Freedland
Um herói complexo. Uma história esquecida. A primeira testemunha a revelar toda a verdade sobre o Holocausto. Em abril de 1944, Rudolf Vrba, de 19 anos, e Fred Wetzler tornaram-se os primeiros judeus a fugir de Auschwitz. Passaram sob cercas eletrificadas e por torres de vigilância fortemente armadas, escaparam a milhares de homens das SS e aos seus cães enraivecidos, percorreram pântanos, montanhas e rios em direção à liberdade. A missão de Vrba: revelar ao mundo a verdade do Holocausto. Na fábrica da morte de Auschwitz, Vrba tornou-se uma testemunha ocular de quase todas as fases arrepiantes do processo industrial de genocídio nazi. Quanto mais via, mais convicto ficava da necessidade de avisar os judeus da Europa acerca do destino que os aguardava. Vrba reteve cada detalhe na sua memória, arriscando tudo para recolher os primeiros dados da Solução Final. Após a sua fuga, essa informação formaria um inestimável relatório de trinta e duas páginas que chegaria às mãos de Roosevelt, de Churchill e do papa e que acabaria por salvar mais de 200 000 vidas. Mas a fuga de Auschwitz não foi a sua última. Depois da guerra, continuou a fugir do seu passado, do seu país de origem, do seu país adotivo, e até mesmo do seu próprio nome. Poucos sabiam da ação verdadeiramente extraordinária que tinha levado a cabo. Graças ao trabalho de Jonathan Freedland, podemos conhecer finalmente o heroísmo de Rudolf Vrba. Ele passará a ocupar o merecido lugar ao lado das personalidades cujas histórias definem o capítulo mais sombrio da história.
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