Book Haul [setembro outubro 2022]

A Breve Vida das Flores
Valérie Perrin

Livro Físico

O romance protagonizado por uma mulher que, contra tudo e contra todos, nunca deixa de acreditar na felicidade. Violette Toussaint é guarda de cemitério numa pequena vila da Borgonha. A sua vida é preenchida pelas confidências – comoventes, trágicas, cómicas – dos visitantes do cemitério e pelos seus colegas: três coveiros, três agentes funerários e um padre. E os seus dias pareciam ser assim para sempre. Até à chegada do chefe de polícia Julien Seul, que quer deixar as cinzas da mãe na campa de um desconhecido. A história de amor clandestino da mãe daquele homem afeta de tal forma Violette, que toda a dor que tentou calar vem ao de cima. É tempo de descobrir o responsável pela tragédia que afetou a sua vida. Atmosférico, tocante e – tantas vezes – hilariante, este é um romance de vida: dos que partiram e vivem em nós, da luz que se pode revelar mesmo na mais plena escuridão. Porque às vezes basta a simplicidade de um gesto, basta a frescura da água viva para nos devolver ao mundo, a nós mesmos e aos outros.

O que Procuras Está na Biblioteca
Michiko Aoyama

Livro Físico

Poucas pessoas sabem, mas no coração de Tóquio há uma pequena biblioteca comunitária, e ali trabalha a imponente senhora Sayuri Komachi. Dizem que tecla no computador a uma velocidade estonteante. Nos momentos mortos, com agulha e lã, constrói amorosamente pequenas figuras em feltro que oferece como brinde aos leitores – pode ser um pequeno avião ou um caranguejo, uma colher ou uma flor. Diz-se também que faz a mesma pergunta a todas as pessoas que entram na biblioteca: “O que procuras?” A sua voz tem um estranho magnetismo, que leva os clientes a confessarem-lhe os seus sonhos mais secretos. Saem de lá com uma lista de livros, onde há sempre um título inesperado. Mais tarde, quando o leem, descobrem portas e janelas onde antes só viam paredes, encontram desvios, onde antes só viam obstáculos. O Que Procuras Está na Biblioteca, o romance da premiada jornalista Michiko Ayoama, apresenta-nos as histórias de várias personagens cujo destino se vai ligando por fios quase invisíveis. Nelas revemos a nossa própria história, os nossos desejos por cumprir. E, tal como elas, percebemos que os livros são mágicos, têm o poder de abrir novos caminhos.

As Canções de António Botto
António Botto

Livro Físico

António Botto é considerado um dos heróis do lirismo português moderno. Conhecido fundamentalmente pela prática da poesia de verso livre, António Botto não descura na sua produção literária a elegância da composição e a leveza rítmica. Estas suas Canções, publicadas em 1922 pela fugaz editora de Fernando Pessoa – Olisipo -, chegaram mesmo a ser apreendidas, o que em muito contribuiu para a classificação de António Botto como poeta maldito. Uma reedição há muito aguardada pelo público português.

O que Procuras Está na Biblioteca
Michiko Aoyama

Livro Físico

Poucas pessoas sabem, mas no coração de Tóquio há uma pequena biblioteca comunitária, e ali trabalha a imponente senhora Sayuri Komachi. Dizem que tecla no computador a uma velocidade estonteante. Nos momentos mortos, com agulha e lã, constrói amorosamente pequenas figuras em feltro que oferece como brinde aos leitores – pode ser um pequeno avião ou um caranguejo, uma colher ou uma flor. Diz-se também que faz a mesma pergunta a todas as pessoas que entram na biblioteca: “O que procuras?” A sua voz tem um estranho magnetismo, que leva os clientes a confessarem-lhe os seus sonhos mais secretos. Saem de lá com uma lista de livros, onde há sempre um título inesperado. Mais tarde, quando o leem, descobrem portas e janelas onde antes só viam paredes, encontram desvios, onde antes só viam obstáculos. O Que Procuras Está na Biblioteca, o romance da premiada jornalista Michiko Ayoama, apresenta-nos as histórias de várias personagens cujo destino se vai ligando por fios quase invisíveis. Nelas revemos a nossa própria história, os nossos desejos por cumprir. E, tal como elas, percebemos que os livros são mágicos, têm o poder de abrir novos caminhos.

O Dicionário das Palavras Perdidas
Pip Williams

Livro Físico

Em 1901, descobriu-se que faltava a palavra “escrava” no Dicionário de Inglês Oxford. Esta é a história da menina que a roubou. Esme nasceu num mundo de palavras. Órfã de mãe e irreprimivelmente curiosa, passa a infância no Scriptorium, um barracão de jardim em Oxford onde o pai e um grupo de lexicógrafos dedicados selecionam palavras para o primeiro Dicionário de Inglês. Esme acompanha tudo a partir do seu lugar, debaixo da mesa, sem ser vista nem ouvida. Um dia, um pedaço de papel contendo a palavra “escrava” cai ao chão. Esme apanha-o e esconde-o na velha caixa de madeira da sua amiga, Lizzie, uma jovem criada de servir na casa grande. Esme começa a reunir outras palavras do Scriptorium, palavras descartadas ou negligenciadas pelos homens do dicionário. Palavras que a ajudam a entender o mundo. Com o passar do tempo, Esme percebe que certas palavras são consideradas mais importantes do que outras, e que as que se relacionam com as experiências das mulheres acabam muitas vezes excluídas. Como surgiram os primeiros dicionários? Quem selecionava as palavras? E porque é que algumas palavras eram consideradas mais importantes do que outras? Pip Williams conta-nos esta história numa narrativa envolvente que é também uma maravilhosa história de amor. É com o movimento sufragista feminino no auge e a Grande Guerra a aproximar-se a passos largos que se desenrola a ação de O Dicionário das Palavras Perdidas: uma narrativa escondida nas entrelinhas de uma história escrita por homens. Inspirada em factos reais, Pip Williams mergulhou nos arquivos do Dicionário de Inglês Oxford para contar esta história. O Dicionário das Palavras Perdidas é uma celebração deliciosa, lírica e profundamente instigante das palavras e do poder da linguagem para moldar o mundo.

O Acontecimento
Annie Ernaux

Livro Físico

Uma jovem de 23 anos, estudante universitária brilhante, descobre que está grávida. Tomada pela vergonha, consciente de que aquela gravidez representará um falhanço social para si e para a sua família, sabe que não poderá ter aquela criança. Mas, na França de 1963, o aborto é ilegal e não existe ninguém a quem possa acorrer. Quarenta anos mais tarde, as memórias daquele acontecimento continuam presentes, num trauma impossível de ultrapassar e cujas sombras se estendem para além da história individual. Escrito com uma clareza acutilante, sem artifícios, este é um romance poderoso sobre sofrimento, justiça e a condição feminina. Escrito por Annie Ernaux em 1999, foi adaptado ao cinema em 2021 por Audrey Diwan, num filme vencedor do Leão de Ouro em Veneza.

[Sinopses de wook.pt]

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