Assim Nasceu Portugal
Domingos Amaral

Por amor a uma mulher A história de D. Afonso Henriques. Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques conhece Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Condado Portucalense, proibirá o casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a sua sobrinha Chamoa. A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revoltados com a influência do Trava e as decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalense, todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Guimarães. Em Coimbra, a moira Zulmira e suas filhas Fátima e Zaida, prisioneiras de D. Teresa, agitam-se com a notícia de que um guerreiro sarraceno as virá resgatar, enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres possibilitem a ressurreição do antigo califado de Córdova.
O Dia dos Milagres
Francisco Moita Flores

O Dia dos Milagres é uma viagem apaixonante aos últimos dias do regime filipino que haveria de baquear no golpe de Estado que iniciaria a dinastia de Bragança.
O autor centra a acção em Vila Viçosa, onde viviam os Duques de Bragança, e conduz-nos pelos dias de ansiedade, dias terríveis, vividos entre crenças e superstições, marcado por revoltas e sofrimento, num Portugal pobre e cansado, traumatizado pela tragédia de Alcácer Quibir, de onde espera que chegue o Rei Sebastião.
O Dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento único da História de Portugal. Uma data que foi desprezada, até deixou de ser feriado, decisão que enxovalha a memória portuguesa. Um punhado de fidalgos, apoiado pelo Povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso Império do mundo. E devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária que percorrem as páginas deste romance apaixonante, terno, para que a memória colectiva não esqueça, aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram, julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade.
Dona Filipa e Dom João I
Maria João Fialho Gouveia

Dona Filipa e Dom João I, Unidos pelo Amor e pelo Reino conta a história de um casal de origens diversas, que a vida juntou sob a mesma bandeira. Ele, filho ilegítimo de um rei e de uma burguesa; ela, neta de um monarca estrangeiro e senhora de elevada estirpe. Mas se os seus berços os distinguiam, em comum tinham o amor à cultura, ao conhecimento e à virtude cristã. Dom João de Avis nascera de Dom Pedro I de Portugal e de Teresa Lourenço, filha de um mercador lisboeta; Dona Filipa de Lencastre era a primogénita do príncipe John de Gaunt e da bela fidalga Blanche de Lencastre, que inspirara arrebatados versos aos poetas. O casamento de Dom João I e Dona Filipa resultara de um acordo político entre o novo soberano português e o duque de Lencastre, selando uma aliança perpétua entre os seus países. O primeiro encontro entre ambos logo os deixou presos nas suas diferenças, pois onde Dom João I era viril e moreno, Dona Filipa era delicada e de tons claros. Esses laços, tão fortemente atados desde o primeiro momento, liam-se nos seus gestos, na cumplicidade que deixavam transparecer, na paixão com que se entregavam um ao outro e na perfeição dos filhos que criaram, enquanto Deus não os chamou a si. Com a honra a guiar-lhes a alma e a pátria a pulsar-lhes no peito, Dom João I e Dona Filipa caminharam lado a lado, durante 18 anos, unidos pelo amor e pelo reino.
O Último Cabalista de Lisboa
Richard Zimler

Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade. Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco – iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa -, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um valioso manuscrito iluminado também desapareceu do seu esconderijo. Estarão os dois incidentes relacionados? Terá sido um cristão ou um judeu, como os indícios fazem crer, a assassinar o tio? Quem será a rapariga morta? Publicado originalmente em Portugal, O Último Cabalista de Lisboa é um extraordinário romance histórico, que catapultou o seu autor para um sucesso internacional, tendo sido publicado em toda a Europa, nos Estados Unidos e Brasil, onde depressa se tornou um bestseller.
D. Manuel I
Duas Irmãs para um Rei
Isabel Stilwell

Uma história fascinante de um homem que não nasceu para ser rei, que chegou ao trono depois de ver morrer o sobrinho e ver assassinar o irmão e o cunhado. Isabel, viúva de Afonso, filho de D. João II, resistiu ao casamento. Mas Manuel era determinado. Desde aquele dia em que os seus olhares se cruzaram em Moura, sabia que Isabel havia de ser sua. Por ela faria tudo, inclusive expulsar os hereges de Portugal, e depois os judeus. Mas mais uma vez a roda da fortuna girava e a sua felicidade durou pouco. Isabel morria no parto, e o seu único filho não sobreviveria. Era preciso garantir a descendência. Maria, irmã de Isabel, esperara, apaixonada, e o seu tempo tinha chegado. Seria rainha de Portugal e mãe de dez filhos, entre eles seis varões. Um dos reis mais importantes da nossa História, construtor do império global português, numa época fascinante dos Descobrimentos, em que Lisboa se enche de espiões e especiarias.
Afonso, O Conquistador
Maria Helena Ventura

Esta é a história de um homem, do seu sonho e do nascimento de uma nação. Tem nas suas mãos um romance épico: a vida de D. Afonso Henriques. Recorrendo a uma meticulosa pesquisa histórica, Maria Helena Ventura transporta-nos para o século XII e envolve-nos com as paisagens, culturas e figuras dessa época distante. No centro da acção está Afonso Henriques, o primeiro homem a sonhar Portugal, e que tornou esse sonho realidade com golpes de espada, traições familiares, intrigas religiosas e muita determinação. Afonso chegou até nós como um homem sem medo, vencedor de batalhas impossíveis, líder na frente de combate e na frente diplomática. Mas Maria Helena Ventura vai mais longe e apresenta-nos um homem que faria as delícias de Maquiavel: astuto como poucos e sem escrúpulos sempre que necessário. E também um homem apaixonado pela vida, pelos filhos – fossem eles legítimos ou bastardos – e até pela mulher, que finalmente aprendeu a amar. Amadurecendo de príncipe impulsivo para soberano ponderado, no fim da vida Afonso deixa-nos um território um pouco diferente daquele que temos hoje em dia. Sem ele não haveria Portugal nem língua portuguesa, e nunca as caravelas com a cruz de Cristo teriam partido em busca de novas paragens nem Camões cantado Os Lusíadas.
Sangue de Portugal
António da Costa Neves

Em 1828 teve início um dos conflitos mais sanguinários da História de Portugal. Opondo os absolutistas de D. Miguel aos liberais de D. Pedro, esta guerra civil arrastou-se por seis anos e dividiu o país, virando pais contra filhos e irmãos contra irmãos. Sangue de Portugal é uma saga complexa e vibrante que acompanha o percurso sinuoso de Carlos Boavida, um jovem liberal que aspira a um Portugal mais moderno, e cujos companheiros de batalha incluem nomes como Almeida Garrett e Alexandre Herculano. No campo oposto acompanha uma galeria impressionante de miguelistas, como o capitão-mor Tomás Alcaide, homem de ambição desmedida e crueldade ímpar. António da Costa Neves oferece-nos um verdadeiro épico sobre a História de Portugal, onde vivemos todos os momentos fulcrais da guerra e seguimos muitas outras personagens extraídas do povo miserável, da aristocracia corrupta e da poderosa burguesia, enquanto enfrentam os problemas próprios da sua condição e da realidade de um Portugal dividido, falido e em guerra.
Terra Queimada
Eduardo Gomes

O momento mais negro da História de Portugal. Uma das guerras mais cruéis da Europa. O romance definitivo sobre as invasões francesas. Novembro de 1807. As tropas de Junot chegam a Lisboa e deparam-se com uma estranha situação: a corte havia zarpado para o Brasil; o clero virava a casaca e preparava-se para colaborar com os “diabólicos jacobinos”; maçons e intelectuais exultavam com a esperança de um futuro feito de liberdade, fraternidade e solidariedade. Mas o povo, esse, olhava furioso para as tropas maltrapilhas de Napoleão. Uma das portas de entrada em Portugal para os exércitos inimigos passava em Almeida. E é aí que encontramos uma população disposta a lutar pela independência do país, mas também por uma nova ordem social que os inclua. Com Portugal à mercê das crueldades dos franceses e sob uma política de terra queimada ordenada por Arthur Wellesley, como resistiram os nossos antepassados a tanta humilhação, fome e morte? É a essa questão que Eduardo Gomes responde com um romance épico, meticulosamente pesquisado e assente numa galeriade personagens inesquecíveis.
O Desejado
Aydano Roriz

Quando anoiteceu, no dia 4 de Agosto de 1578, nove mil soldados portugueses jaziam mortos nas areias de Alcácer Quibir. Mais de 16 000 foram feitos prisioneiros. No ar paira a pergunta: onde está D. Sebastião?
D. Sebastião é uma figura histórica envolta em mistérios: suspeitase que teve uma juventude excessivamente dedicada ao amor pela guerra e ao fervor religioso. Foi coroado aos 3 anos de idade, e os seus apetites por batalhas e torneios arruinaram os cofres do reino. Há quem defenda que foi homossexual, andrógino e que tinha um lado do corpo ligeiramente maior e deformado. Das inúmeras versões da história, sabe-se que a sua arrogância era do tamanho dos seus sonhos: tinha a inabalável convicção de que Deus lhe guardara um destino de grandes feitos, o que o terá levado a combater os mouros em Alcácer Quibir. Conforme reza a história, desta batalha só sobrou sangue. Uns crêem D. Sebastião morto, outros crêem-no prisioneiro. Outros sonham com o seu regresso numa manhã de nevoeiro para salvar Portugal. E assim se criou o mito que perdura até aos nossos dias. Com mestria, criatividade e minúcia, Aydano Roriz relata neste romance a história do Desejado, na sua versão enlevada à categoria de um romance sublime. Eis uma obra fundamental para quem quer conhecer outra faceta da História de Portugal.
Onde Vais Isabel?
Maria Helena Ventura

Nascida em Espanha, descendente de santos, reis e imperadores, Isabel chegou muito jovem a Portugal para casar com D. Dinis, rei culto, homem formoso, trovador invejável. No seu séquito traz damas de companhia e um importante segredo. Um segredo com origem na Ordem do Templo e cujo destinatário é D. Dinis. Quando mais tarde o rei de França manipula monarcas e papas para a cruel e violenta extinção dos templários, logo percebemos de onde veio a sageza de D. Dinis ao acolher os monges foragidos, albergar os seus tesouros e esconder os seus conhecimentos. Mas nem só de glória se cobre a vida de Isabel. As aventuras extraconjugais do rei português humilham-na profundamente, apesar de também aí a rainha se mostrar magnânima, criando com igual afecto os seus filhos e os bastardos de D. Dinis. É entre intrigas, ciúmes, infidelidades, rivalidades, adultérios e arrependimentos, que a vida da Rainha Santa Isabel se transforma no drama de uma heroína da santidade feita de amor, perdão, lágrimas escondidas e silêncio magnânimo.
[Sinopses de wook.pt]
Boas sugestões e fiquei curiosa com alguns desses livros
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