Em Filhos do Privilégio seguimos Finn, um jovem que em criança foi tirado de casa às pressas pela irmã, que o levou para uma ponte dizendo que algo os seguia e acabou por saltar dessa ponte. Anos mais tarde Finn é um adolescente traumatizado pela morte da irmã que começa a achar que algo estranho se passa à sua volta…
No início Filhos do Privilégio parecia que ia ser um bom filme. A cena em que Anna, a irmã de Finn acaba por saltar de uma ponte, traz uma enorme dose de suspense e põr o espectador agarrado à cadeira a querer saber mais. Depois, começamos a perder o interesse aos poucos… e acabamos sem saber se devemos rir ou só desligar a tv.
Eu até percebo onde queriam chegar com esta história tão… estranha. Mas ficou muito aquém.
Demónios cuja única maldade que fazem é matar para se manterem vivos… jovens que estão a ser mortos, amarrados e ainda assim não perceberam que não estão a brincar com eles… bichos que crescem em cadáveres e depois nas gargantas dos jovens porque os demónios querem que a “transição” seja mais confortável. Demónios esses, claro, que se deixam matar sem sequer ripostarem… Resumindo, os demónios são bastante bonzinhos e os jovens bastante burros… ou será a história que é mesmo só má?
Quando acabei de ver o filme fui pesquisar opiniões e encontrei um artigo (podem ver aqui) em que o filme é definido como “constrangedor”. Eu diria que é mesmo isso. Um filme constrangedor, de tão mau que é o desenvolvimento e a conclusão.
Não recomendado.