“Toda a gente vai ter opiniões sobre o que deverias fazer, mas o que importa é o que tu queres para a tua vida e não o que os outros querem que tu queiras.”
(p. 17)
“Como condicionamos as meninas a aspirarem ao casamenti e não condicionamos os rapazes a aspirarem ao casamento existe logo à partida um terrível desequilíbrio. As meninas crescerão e tornar-se-ão mulheres preocupadas com a ideia do casamento. Os rapazes crescerão e tornar-se-ão homens que não se preocupam com a ideia do casamento. As mulheres casam com esses homens, A relação é automaticamente desigual, porque a instituição tem mais importância para um elemento do casal do que para outro.”
(p. 49)

Chimamanda Ngozi Adichie nasceu a 15 de setembro de 1977 na Nigéria. É considerada uma das mais importantes escritoras anglófonas da atualidade e é conhecida também pela sua faceta feminista. Dela já falamos de Todos devemos ser feministas.
Nesta pequena obra Chimamanda escreve uma carta a uma amiga que, conhecendo a sua veia feminista, lhe pergunta como pode criar a filha recém nascida para que também ela seja feminista. Chimamanda escreve-lhe então quinze sugestões que abordam várias áreas da vida, desde os brinquedos ao amor, sexo e trabalho com esse objetivo.
É um livro pequeno, escito de uma forma leve e que se lê de um trago. E é sem dúvida um livro repleto de informações, para ser lido por qualquer um, para ensinar a ser feministas e ajudar a criar feministas (sejam homens ou mulheres).
Recomendado. 4*