“Tens de tentar compreender este tipo de pais, Jane: eles estão habituados a controlar as coisas. É isto que o dinheiro lhes dá. Mas com um bebé novo, o que é que acontece? Os pais escolhem o dia para induzir o parto. O pai tira o dia de folga. Há uma cadeirinha nova para o carro, as roupas do bebé estão todas dobradinhas. Depois começa o trabalho de parto, o bebé nasce e: Pah! Acabou-se o controlo! O bebé chora e eles não sabem porquê. O bebé não pega na mama. Porquê? Como o podemos obrigar? O bebé bolsa, faz cocó, não faz cocó, fica assado,tem febre, não dorme – sem motivo, sem controlo!”

Joanne ramos nasceu nas Filipanas mas mudou-se para Winsconsin, EUA ainda criança. Formou-se em Princeton, trabalhou na área bancária e colaborou com a revista The Economist.
Em A Quinta conhecemos a história de Jane, uma mulher filipina sozinha e desempregada, com uma filha bebé. Jane está desesperada por um emprego que lhe permita criar um futuro melhor para ela e para a filha e é então que lhe falam de Golden Oaks. Golden Oaks, a Quinta, é um retiro de luxo para onde são enviadas as Hospedeiras, mulheres que são barrigas de aluguer, grávidas de filhos de casais extremamente ricos. A Quinta é luxuosa e o prémio por um parto bem sucedido e um bebé saudável pode mudar a vida de Jane. Mas para isso ela vai ter de estar afastada da família e isolada durante 9 meses…
Queria ler este livro à muito tempo. Admito que esperava mais do que aquilo que tive. Ainda assim, adorei esta história.
Está leve e muito bem escrita. Está bem criada, realista e é uma história interessante. Não tem grandes surpresas nem reviravoltas e eu não diria que é um thriller muito intenso. Ainda assim é interessante pelo suspense e pelas questões que trata, que no que toca à maternidade quer à imigração/emigração e à luta por uma vida melhor.
Desiludi-me com o final. Esperava mais, algo diferente, que surpreendesse.
Foi razoável e um boa leitura ara entreter. Recomendado. 3*