Será que os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?
Philip K. Dick
O romance que deu origem ao filme Blade Runner, do autor de Minority Report e A Scanner Darkly. Philip K. Dick morreu em 1982, mas a sua visão futurista, carregada de humor negro, é mais perturbante e poderosa do que nunca. A Guerra deixou a Terra devastada. Por entre as ruínas, o caçador de recompensas Rick Deckard persegue a sua presa: os andróides desertores. Quando não desempenha esta tarefa, Deckard sonha possuir o maior símbolo de status da época: um animal vivo. É então que Rick recebe a sua principal tarefa: localizar seis Nexus, seis alvos que lhe podem valer uma enorme recompensa. Mas a vida nunca é assim tão linear, e a de Rick transforma-se rapidamente num pesadelo caleidoscópio de subterfúgios e enganos.
Fundação
Isaac Asimov
Há muitos milhares de anos que o Império Galáctico reina absoluto sobre todos os mundos habitados. Mas agora está em decadência. Apenas Hari Seldon, o criador de uma nova e revolucionária ciência, prevê a inevitável chegada de uma era de trevas jamais vista. Para preservar o conhecimento e salvar a Humanidade, Seldon reúne os melhores cientistas e eruditos do império num planeta sombrio para servirem de guia e darem esperança às futuras gerações. Dá a este santuário o nome de Fundação. Mas a jovem Fundação rapidamente fica à mercê dos corruptos senhores da guerra que se erguem do decadente império. E esta última esperança da Humanidade tem de enfrentar uma escolha dolorosa: submeter-se aos bárbaros e viver em escravatura ou lutar pela liberdade e arriscar a destruição total. Em 1966, a série Fundação foi eleita a melhor série de ficção científica de todos os tempos.
O Periférico
William Gibson
Flynne e o seu irmão Burton vivem numa América onde os empregos que não estão relacionados com o negócio da droga são raros. Burton sobrevive com os apoios concedidos aos veteranos devido a danos neurológicos que sofreu quando fazia parte de uma equipa de elite do exército. Mas o dinheiro é sempre curto e por isso Burton faz alguns biscates a testar jogos de computador. Certo dia, Flynne aceita substituir o irmão no teste de um novo e misterioso jogo. E a sua vida nunca mais será a mesma. Não só o ambiente do jogo parece mais realista do que qualquer outro que já experimentara, como Flynne pensa ter presenciado um homicídio. E se é apenas um jogo… porque é que agora a sua vida corre risco? Algumas décadas depois, Wilf Netherton vive numa sociedade onde os periféricos, avatares a que os utilizadores se podem ligar, são comuns. Eles permitem viagens no tempo e no espaço, e é através de um deles que Flynne chega ao futuro em busca de respostas. Quem era a vítima? Quem era o assassino? E, mais importante, porque é ela agora um alvo a abater?
2001
Odisseia no Espaço
Arthur C. Clarke
Estamos no início do século XXI e a Discovery viaja a cento e cinquenta mil quilómetros por hora no espaço. A bordo da nave espacial viajam navegadores, astronautas e Hal, um supercomputador cujo funcionamento cognitivo rivaliza com a mente humana. No entanto, a missão é ameaçada quando Hal começa a falhar. Será um problema técnico? E que influência tem o monólito encontrado na Lua? Com estas perguntas surgem outras: que lugar ocupa o Homem na complexa estrutura do infinito? O que é o tempo, a vida, a morte? 2001: Odisseia no Espaço é uma viagem espacial de tirar o fôlego na busca por evidências de que o ser humano não está sozinho no cosmos. Uma expedição aos confins do Universo e da alma, na qual passado, presente e futuro se mesclam num contínuo enigmático. Um extraordinário romance épico, com um amplo leque de interpretações e que permanece como um dos grandes clássicos da ficção científica.
Um Estranho Numa Terra Estranha
Robert A. Heinlein
Há vinte e cinco anos, a primeira missão a Marte terminou em tragédia e todos os tripulantes morreram. Mas, na verdade, houve um sobrevivente. Nascido na fatídica nave espacial e salvo pelos Marcianos que o criaram e lhe ofereceram uma nova vida, Valentine Michael Smith nunca viu um ser humano até ao dia em que é descoberto por uma segunda expedição a Marte. Ao regressar à Terra, vê-se pela primeira vez entre o seu povo. Começa então um percurso de aprendizagem dos códigos sociais e preconceitos da natureza humana, totalmente alienígenas para a sua mente. Nesse processo de descoberta e integração, Valentine irá partilhar com a Humanidade os rituais sagrados que aprendeu em Marte e retribuir com as suas próprias crenças sobre o amor e o sentido da vida. Mas conseguirá alguma vez deixar de se sentir um estranho numa terra estranha?
A Guerra dos Mundos
H. G. Wells
O romance A Guerra dos Mundos foi originalmente publicado em folhetim em 1897, em Inglaterra e nos EUA, e só no ano seguinte teve a sua primeira versão em livro. Em 1906 foi feita a extraordinária edição belga com as ilustrações do pintor pré-modernista brasileiro Henrique Alvim Corrêa, que aparecem agora nesta edição portuguesa. A Guerra dos Mundos tornou-se um marco da literatura de ficção científica, uma das primeiras histórias que narra o choque do Homem com habitantes de outro planeta. Foi adaptado várias vezes para cinema e dramatizada para a rádio em 1938 por Orson Welles.
A Mão Esquerda das Trevas
Ursula K. Le Guin
Livro vencedor dos Prémios ‘Hugo’ e ‘Nebula’ (1969) traça um caminho de extrema originalidade por um mundo gelado de seres andróginos. Genly Ai é enviado para o planeta Gethen por uma federação interestelar, o Ecuménio. Governado por um rei extravagante, a estranheza deste universo acentua-se na multiplicidade de géneros sexuais, em que os seres podem ser simultaneamente mães e pais de diferentes crianças. Genly, o enviado para esta missão sofre uma mudança de pensamento e aprende a aceitar as diferenças abismais que encontra na forma de relacionamento entre estes seres. Le Guin explora criativamente os temas da identidade sexual, incesto, xenofobia, fidelidade e traição deixando, como na maior parte dos seus trabalhos, uma poderosa mensagem social que nos convida a ir além do racismo e sexismo. Um livro fascinante do princípio ao fim descrito como “um brilhante rasgo de imaginação” e considerado um dos grandes romances do século XX. Um imperdível clássico de ficção científica.
À Boleia pela Galáxia
Douglas Adams
Segundos antes de a Terra ser destruída para dar lugar a uma auto-estrada intergaláctica, o jovem Arthur Dent é salvo pelo seu amigo Ford Prefect, um alienígena disfarçado de actor desempregado e que se encontra a trabalhar numa nova edição do Guia Para Quem Anda à Boleia Pela Galáxia. Juntos, viajam pelo espaço na companhia do presidente da galáxia (ex-hippie, com duas cabeças e três braços), Marvin (robô paranóico com depressão aguda), e Veet Voojagig (antigo estudante obcecado com todas as canetas que comprou ao longo dos anos). Onde estão essas canetas? Porque nascemos? Porque morremos? Porque passamos tanto tempo entre as duas coisas a usar relógios digitais? Se quer obter estas respostas, estique o polegar e apanhe uma boleia pela galáxia. Adams satiriza capitalismo, governo, grandes corporações, religião organizada, militarismo… Simplesmente delicioso!
Contacto
Carl Sagan
A obra em que Carl Sagan usou brilhantemente a liberdade da ficção para imaginar a maior de todas as aventuras: o primeiro encontro da espécie humana com outros seres inteligentes. Pleno de suspense, transbordante de conhecimento, drama humano e surpresa, Contacto está escrito com aquele misto de paixão científica e sólida inteligência que distingue o autor. Um relançamento oportuno, numa altura em que se sondam as maravilhas de Marte.
Frankenstein
Mary Shelley
Mary Shelley começou a escrever Frankenstein quando tinha apenas dezoito anos. Simultaneamente um thriller gótico, um romance apaixonado e um conto de advertência sobre os perigos da ciência, Frankenstein conta a história do estudante de ciências Victor Frankenstein. Obcecado em descobrir a origem da vida e conseguindo animar matéria inerte, Frankenstein monta um ser humano a partir de partes do corpo roubadas; porém, ao trazê-lo à vida, recua horrorizado ante a fealdade da criatura. Atormentada pelo isolamento e pela solidão, a criatura outrora inocente vira-se para o mal e desencadeia uma campanha de vingança assassina contra o seu criador, Frankenstein. Frankenstein, um best-seller instantâneo e um antepassado importante do terror e da ficção científica, não só conta uma história aterrorizante, como também suscita perguntas profundas e perturbadoras sobre a própria natureza da vida e o lugar da humanidade no cosmos: o que significa ser humano? Quais são as responsabilidades que temos uns com os outros? Até onde podemos ir na manipulação da Natureza? Na nossa época, cheia de notícias sobre a engenharia genética, doação de órgãos e bioterrorismo, estas questões são mais relevantes do que nunca.
Solaris
Stanislaw Lem
Em tradução directa do polaco, Solaris (1961) é uma das obras de ficção científica mais complexas e filosóficas, e consagraria Stanislaw Lem (1921-2006) como autor de culto. Publicado em Varsóvia, em pleno regime comunista, e adaptado ao cinema por Andrei Tarkovski, em 1972, e Steven Soderbergh, em 2002, é dominado por um imenso e enigmático oceano planetário, capaz de controlar as emoções e as memórias de exploradores à beira da loucura, isolados numa estação espacial. Neste romance psicológico sobre a incomunicabilidade, a angústia face ao insondável e a incapacidade humana de lidar com o desconhecido sem causar destruição, Stanislaw Lem leva-nos a um planeta distante para revelar os eternos abismos e buracos negros da alma.
Crónicas Marcianas
Ray Bradbury
«Não precisamos de outros mundos, precisamos de espelhos, não queremos conquistar o cosmo, só queremos estender as fronteiras da Terra até ele», escreveria muitos anos depois destas Crónicas Marcianas Stanislaw Lem, em Solaris, uma das outras grandes obras que ultrapassam em muito as fronteiras da ficção científica e que são, em certa medida, devedoras deste livro fundador de Bradbury, publicado pela primeira vez em 1950, sobre a chegada do Homem a Marte — um território de mares vazios, colunas de cristal e ruínas de cidades axadrezadas, habitado por uma misteriosa civilização — e as suas tentativas de conquistar e colonizar este planeta. Crónicas Marcianas tornou-se uma das obras mais célebres e traduzidas de Ray Bradbury, oferecendo uma visão da essência contraditória do Homem, dos seus sonhos de infinito e da sua natureza destrutiva. Borges, um dos muitos confessos admiradores desta obra, dedicou-lhe um dos seus famosos Prólogos, no qual se interrogava: «Que fez este homem de Illinois para que, ao fechar as páginas do seu livro, episódios sobre a conquista de outro planeta me povoem de terror e de solidão? Como podem estas fantasias tocar-me de um modo tão íntimo?» A presente tradução segue a nova edição revista da obra.
A Máquina do Tempo
H. G. Wells
A Máquina do Tempo (1895) é uma das primeiras fantasias científicas de H. G. Wells e um clássico do género, a par de A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898). Neste relato, um viajante no tempo, depois de mergulhar mais de oitocentos mil anos no futuro, vislumbra uma trágica sociedade dividida em duas facções: os ociosos e pacíficos Eloi, à imagem das classes altas da época vitoriana, e os bárbaros e predadores Morlocks, confinados aos subterrâneos do planeta. Paralelamente, A Máquina do Tempo encerra uma filosofia da evolução humana e uma crítica à sociedade do tempo de H. G. Wells, com inevitáveis ecos no presente, alertando para as consequências do fosso crescente entre classes e para a exploração e miséria humana. Escrito na viragem do século, numa era vitoriana de progresso científico e industrial, este livro viria a conhecer um enorme êxito e perduraria como uma das principais fantasias da literatura e do cinema.
[Sinopses de wook.pt]
Boas escolhas!
GostarLiked by 1 person
Obrigada ❤
GostarGostar