Lançamentos Literários Debaixo de Olho [Dezembro 2020]

O Ickabog – J. K. Rowling

Wook.pt - O Ickabog

Tão alto como dois cavalos. Com olhos que brilham como duas bolas de fogo. E garras compridas e afiadas como navalhas. O Ickabog está a chegar… Em tempos, Cornucópia fora o reino mais feliz do mundo. Tinha ouro com fartura, um rei com o mais belo bigode que se possa imaginar e talhantes, pasteleiros e fabricantes de queijo, cujos produtos requintados faziam chorar de alegria quem os provasse. Era tudo perfeito? Com exceção dos Terrenos Pantanosos, uma zona lúgubre e enevoada que ficava no norte do reino e que, segundo rezava a lenda, era onde residia o monstruoso Ickabog. Qualquer pessoa sensata sabia que o Ickabog era apenas um mito, destinado a assustar as crianças para que estas se portassem bem. Mas o mais engraçado nos mitos é que, por vezes, eles ganham vida própria. Poderia um mito destronar um rei adorado? Poderia um mito levar à ruína de um reino que fora tão próspero? Poderia um mito empurrar duas crianças para uma aventura que elas não haviam solicitado nem nunca haviam esperado? Se te sentes com coragem, folheia as páginas deste livro para descobrires um novo e empolgante conto de fadas sobre o poder da verdade, da esperança e da amizade, que consegue ultrapassar todas as barreiras, narrado por uma das melhores contadoras de histórias dos nossos tempos.

Libertem as Crianças – Carlos Neto

Wook.pt - Libertem as Crianças

«Estamos a criar crianças totós, de uma imaturidade inacreditável.» Em 2015, esta afirmação do professor Carlos Neto tornou-se viral e fez o país acordar para a situação dramática das crianças de hoje. Em Portugal, escola e modelo de aprendizagem estão ultrapassados há muito, mas é lá que as crianças passam a maior parte do dia, fechadas dentro das salas de aula. Os períodos de recreio são cada vez mais curtos e os espaços de brincadeira padronizados, aborrecidos e pouco desafiantes. O trajeto casa-escola-casa, que antes era feito a pé juntamente com os colegas, passou a ser feito de carro. Os nossos filhos quase nem têm tempo para brincar, apenas aqueles minutos que se conseguem encaixar na agenda, por entre as inúmeras atividades extracurriculares. Fora da escola, não os deixamos brincar ao ar livre e fechamo-los em casa, numa redoma almofadada dominada pelo poder sedutor e anestesiante dos ecrãs. A rua, que desempenhou um papel determinante nas nossas infâncias e na nossa formação como adultos, tornou-se território proibido para os nossos filhos. Crianças de 3 anos queixam-se de que estão cansadas ao fim de vinte minutos de brincadeira. Outras, aos 7 anos, são capazes de programar em computador mas não sabem atar os sapatos. Quase metade das crianças do 2º ano do 1º ciclo não consegue dar uma cambalhota. É inegável: as nossas crianças brincam e mexem-se cada vez menos.

A Cidade do Vapor – Carlos Ruiz Zafón

Wook.pt - A Cidade de Vapor

«Sou capaz de evocar rostos de miúdos do Barrio de la Ribera com que por vezes brincava ou lutava na rua, mas nenhum que me quisesse resgatar do país da indiferença. Nenhum, exceto o de Blanca.» Um rapaz decide tornar-se escritor ao descobrir que as suas invenções despertam um pouco mais de interesse por parte da menina rica que lhe roubou o coração. Um arquiteto foge de Constantinopla com os planos de uma biblioteca inexpugnável. Um estranho cavaleiro tenta Cervantes a escrever um livro como nunca existiu. E Gaudí, a caminho de um misterioso encontro em Nova Iorque, deleita-se com a luz e o vapor, a matéria de que deveriam ser feitas as cidades. A publicação de A Cidade de Vapor, obra póstuma que reúne, pela primeira vez, 11 contos inéditos de Carlos Ruiz Zafón, é uma homenagem a que, certamente, se juntarão os seus leitores.

Amália – Victor Pavão dos Santos

Wook.pt - Amália - A Biografia

“Eu tinha um tipo de magnetismo que ainda hoje tenho. Chego a um palco qualquer e as pessoas estão imediatamente comigo (…)” É justamente esse magnetismo, esse encantamento natural, sem artifícios, que nos arrebata ao longo das páginas desta biografia. Vítor Pavão dos Santos faz-nos sentir a presença viva de Amália, como se fossemos um amigo de longa data a quem ela conta, com graça e com ternura, a história da sua estranha forma de vida. É um retrato oral de Amália, na sua voz, que tomou corpo a partir de uma série de conversas que o autor teve com a diva do fado e que nos revela toda a sua trajectória, das primeiras actuações no Retiro da Severa ao apogeu, quando teve a seus pés o Olympia de Paris, o Savoy de Londres ou o Lincoln Center de Nova Iorque. Uma obra impregnada de fascínio, que nos dá a justa medida do quanto Amália foi admirada, idolatrada e profundamente amada pelas muitas plateias que levou ao delírio ao cantar a sua alma, a alma lusa, a alma que é, afinal, a de toda a humanidade e que cabe, inteira, no abraço do seu nome.

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