Jojo tem 10 anos e é um rapaz solitário que vive na época da II Grande Guerra Mundial. A sua única grande paixão é o seu nacionalismo cego. Jojo tem um amigo imaginário chamado Adolph Hitler, e um ídolo, Adolph Hitler. Mal pode esperar para se tornar membro da Juventude Hitleriana, que transforma crianças e adolescentes comuns em perfeitos espécimes da raça ariana. Convocado para um fim de semana de treino num acampamento, Jojo está pronto para virar um homem. Lá, deve aprender (segundo o filme) a queimar livros e matar judeus, como “todo bom pequeno nazista”.
Até que um dia Jojo descobre que a sua mãe esconde uma adolescente judia no sótão.
Jojo Rabbit é uma comédia. E sem dúvida que damos grandes gargalhadas à sua custa. Ainda assim, é um filme com um grande significado, bem capaz de nos pôr a pensar. Estamos a rir daquilo. Sim, estamos. Mas… devíamos estar?
Jojo vive num universo que beira o absurdo, mas só assim mesmo para que seja possível rirmo-nos desta história. É um filme que nos arrepia, que nos põe gargalhadas na boca e lágrimas nos olhos. Que dói.
Muito recomendado!