A casa onde crescemos – Lisa Jewell

Cabeça no ar como sou, vi este livro numa prateleira da biblioteca, li na capa “até as famílias perfeitas têm segredos”, peguei nele e trouxe-o para casa, sempre a pensar que era um policial. Não reparei na sinopse nem na cota nem sequer na zona da biblioteca de onde o tirei, que “por acaso” era a zona dos romances. Devia ir já pela 20ª página quando, finalmente, comecei a desconfiar que aquilo de policial tinha muito pouco.

Este livro conta a história da família Bird. Lorelei, a mãe, é uma acumuladora compulsiva. Colin, o pai, não sabe como lidar com o problema. E os 4 filhos do casal: Meg, Beth e os gémeos Rory e Rhys.

Para Lorelei a data mais importante do ano era a Páscoa, com tradições que ela não podia prescindir. Todos os anos o dia de Páscoa era dia de festa. Até que, num desses dias, Rhys se suicida na casa da família.

A partir daí a história gira sempre em volta dessa tragédia. A forma como os diferentes membros da família lidam com aquela morte, tão prematura e inesperada, de que não sabem a razão. Todos, em algum momento, perdem o rumo, só para depois o irem encontrar em algum caminho inesperado. O fim, no entanto, não poderia ser mais cliché.

Este não é o meu género de leitura, de forma nenhuma. Acabei por ler o livro todo, mais por descargo de consciência do que propriamente por gosto. Mas percebo que, para quem goste deste género, este é um livro bom. Está bem escrito, é de leitura fácil e tem uma trama interessante, apesar do final ser completamente previsível.

Se aprendi alguma coisa com este livro, foi sem dúvida a prestar mais atenção ao que escolho na biblioteca.

Livro na Wook

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