“Pergunto-me que mudanças verá ela ao longo da vida. Coisas que, provavelmente, não conseguimos sequer conceber tal como os nossos pais nunca poderiam imaginar o conceito da internet quando nós eramos pequenos, e os nossos avós não teriam conseguido visualizar o advento da televisão antes de esta ser inventada, por mais que se esforçassem.”
Nick e Tasha vivem um casamento que não se recomenda. Ele é um escritor não muito bem sucedido, ela é uma viciada em trabalho que acorda a família às 5 da manhã para os poder ver. Se continuam juntos, isso deve-se sobretudo a uma coisa: Ellie, a sua filha de 5 anos.
Até que um dia Nick se distrai por uns meros segundos e Ellie desaparece. O que terá acontecido? Terá começado a andar pela rua sozinha? Estará apenas perdida no quintal dos vizinhos? Ou será que alguém a levou?
Nick recebe uma mensagem. Ellie está bem. Para a ter de volta só tem de matar Tasha.
O que faria nessa situação?
A história deste livro é boa, suficientemente original, e em várias momentos conseguimos sentir a tensão deste casal que perde a filha. As personagens são pessoas imperfeitas, pessoas dos dias de hoje, os que as torna mais reais para os leitores.
Em certos momentos senti que o livro estava escrito com demasiada ligeireza para a história que é, mais pesada. Uma sensação um pouco estranha mas que não me fez gostar menos do livro.
Do final eu esperava mais, um motivo mais forte, uma pessoa diferente. Mas serviu para remediar.
Faltam pormenores, o livro é curto, mas o essencial está lá. No geral é um livro bom, com uma história boa.
Livro recomendado!