“Inicialmente, os cadáveres eram transportados por camião, para as cidades de Steyr ou Linz, onde seriam destruídos; contudo, fazê-lo abertamente era considerado um grande risco, pelo que foi encomendado um crmatório que lhes era especificamente destinado.”
“O escrivão que assinou a certidão de nascimento de Mark nunca conseguiu imaginar como é que ele tinha nascido num vagão aberto de carvão, à chuva, perto de Most. Com o bebé Eva, que nascera num carrinho sujo à sombra do portão do campo, acertidão tinha registada a hora do seu nascimento como 20:30, mas não tinha qualquer indicação das ciscunstâncias grotescas.”

Wendy Holden nasceu em 1961 no Reino Unido. É autora de mais de 30 livros, jornalista e ex-correspondente de guerra.
Em Os Bebés de Auschwitz conhecemos Priska, Rachel e Anka, três mulheres que passaram por uma gravidez nos campos de concentração nazis. Afastadas dos maridos, depois de terem perdido tudo o que conheciam, estas três mulheres deram por si sozinhas e esfomeadas no pior cenário possível e ainda assim cheias de força para lutar pela única coisa que lhes restava: os filhos.
Eu já tinha lido os Bebés de Auschwitz há uns anos, logo no início do blog, e admito que não gostei. A escrita não me atraiu, a história não me conquistou e acho que nem acabei o livro dessa vez. Mas como tudo muda, nós também mudamos. Reencontrei-o por acaso e decidi dar-lhe uma nova oportunidade.
Continua a não ser um dos meus livros preferidos dentro do tema da segunda grande guerra mundial. Mas agora, até gostei um pouco. Não é um “livro literário”, é um livro que relata factos verídicos e isso foi algo que me afastou bastante dessa primeira vez. Agora, isso acabou por torná-lo mais interessante para mim, principalmente pelo facto de a história sem completada por fotografias.
A escrita é fluída e directa. São factos e mais factos. São histórias impressionantes, e a força que estas mulheres tiveram para seguir em frente é marcante.
Recomendado. 3*