Celebra-se a 4 de Outubro o Dia Mundial do Animal. A data foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas em Florença por este ser o dia de São Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.
Nós por cá, que adoramos animais e por acaso até somos devotos do Santo, resolvemos trazer uma lista com histórias…de animais, claro! E que doce lista!
Esta é a história real de como é viver com o pior cão do mundo. Ou quase. John e Jenny eram jovens e apaixonados quando decidiram adoptar um cachorro. Então, chegou Marley, uma pequena bola de pêlo amarelo que rapidamente se transformou num labrador de 43 kg. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. Mas Marley era também um cão com um grande coração…
Um livro recomendado pelo plano nacional de leitura para o 7º ano de escolaridade, mas que nós por cá achamos que é para todas as idades. Já ganhou Quill Book Awards na categoria de biografia e promete pôr os leitores a chorar de tanto rir (e não só)…
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As Lições do Pinguim – Tom Michell
Um dia, num passeio à beira-mar, Tom depara-se com um cenário dantesco: o areal está coberto de cadáveres de pinguins, vítimas indefesas de um derrame de petróleo. Mas no meio daquela mancha negra de morte, um pinguim agarra-se obstinadamente à vida. É então que Tom toma a decisão que alterará a sua perceção do mundo para sempre: leva o frágil animal para casa. O seu plano era tratá-lo e devolvê-lo ao mar. O que aconteceu na realidade supera a melhor ficção: na hora da despedida, o pinguim recusou-se a avançar para as ondas e decidiu “adoptar” Tom. Esta é a história real de Juan Salvador Pingüino, o pinguim que tocou o coração de todos aqueles que o conheceram. Livro recomendado pelo plano nacional de leitura para 12-14 anos, mas que nós também lemos! 😉
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Calvin Esparguete – Filomena Lança
Os gatos não têm dono. Pelo contrário, sempre que podem, eles tornam-se donos de vários humanos que não se importem de lhes dar comida e um sítio para passar a noite. Eis a filosofia do gato desta história, que se recusa a ficar em casa, a dormir no sofá, e que passa os dias em animados passeios pela cidade de Lisboa. Tem na coleira o número de telefone dos donos que, graças aos telefonemas dos novos amigos que vai fazendo, sabem sempre onde é que ele anda. Ou quase sempre. Já ficou meses fora de casa, perdeu-se nos subúrbios, andou de autocarro, passeou-se pelo Metro, foi estrela na internet e fez amigos entre os turistas. Esta é a história das suas aventuras pela cidade, contada como só ele o poderia fazer.
Livro recomendado pelo plano nacional de leitura para 12-18 anos. Mais uma vez, nós dizemos que adultos também!

Há um elo único e insubstituível entre um dono e o seu cão. Esta é a história de um homem e da sua última companheira de viagem. Uma vida em comum de dezasseis anos, repleta de traquinices, momentos de alegria e de tristeza, provas de fidelidade e companheirismo. E de amor, muito amor. Ruy de Carvalho aprendeu mais do que ensinou, recebeu mais do que deu. E partilha connosco esses momentos de ouro da sua vida.
Toby persegue um sonho: amar e ser amado. Serão necessárias várias reencarnações, mas o seu destino está escrito há muito e vai ser cumprido. Em cada reencarnação, ele aprende algo novo. Mas conseguirá a resposta para a grande questão: qual o sentido da vida? Após uma curta e trágica vida de cão vadio, o cachorro Toby fica surpreendido ao perceber que lhe foi dada uma nova oportunidade: o nosso herói nasceu de novo e tem um mundo de possibilidades pela frente. Esperam-no ainda muitas emoções fortes e provações até o verdadeiro desígnio da sua vida lhe ser revelado. No seu desejo de amar e ser amado, Toby protagoniza uma jornada universal. Toby somos todos nós. E todos nós nascemos com um destino para cumprir. Comovente e inesquecível, Juntos Para Sempre relembra-nos o que é essencial nas nossas vidas: o amor e a amizade, os momentos de felicidade e partilha, sonhos que acalentamos e as memórias que guardamos no coração.
O maior receio do dono de um cão, de certa forma ainda pior do que o da morte de um animal de estimação querido, é que ele se perca, que desapareça durante dias, depois semanas, talvez para sempre. Tu És o Meu Coração é a história de Nelson, um cão que se deixa levar pela sua curiosidade e se perde, separando-se assim da sua dona. Esta comovente história segue Nelson na sua caminhada de oito anos longe de casa até ao dia em que, milagrosamente, se reúne com a sua família. Durante esta jornada, Nelson conserva o espírito optimista e o desejo de reencontrar o seu Grande Amor, a sua primeira dona, uma pianista de nome Katey. Nelson nunca deixa de suspirar por ela e, por sua vez, Katey nunca deixa de o procurar. O talentoso retrato que Alan Lazar faz das capacidades e da vida emocional de Nelson enaltece os extraordinários poderes mágicos dos cães, mostrando o quanto este pequeno rafeiro desengonçado, com um coração corajoso, nos pode ensinar, a nós, humanos. Esta história enternecedora sobre a família, a condição humana e a saudade, vai tocar bem fundo no coração de cada leitor e recordar o poder cicatrizante da sobrevivência e do amor persistente.
O que pensam e sentem os animais? Será um erro atribuir os conceitos de amor, devoção, lealdade, pesar, coragem ou amizade aos animais? Uma clara e apaixonada reflexão sobre as relações humanas, através do nosso relacionamento com os animais. Um livro comovente, que apela à reflexão. Nesta obra maravilhosa, Raimond Gaita, um amante de cães e filósofo, conta histórias inspiradoras, e por vezes divertidas, de cães, gatos, abelhas e borboletas. Muitos desses relatos referem-se a animais que conheceu: Jack, a catatua, Gypsy, a cadela e Tosca a gata vadia. Mas, longe de se centrar só na sua experiência, a reflexão de Raimond Gaita abarca autores como J.M. Coetzee e Hannah Arendt e filósofos como Wittgenstein e Descartes. Interroga-se sobre o que pensam e sentem os animais. Será um erro atribuir os conceitos de amor, devoção, lealdade, pesar, coragem ou amizade aos animais? Porque nos importamos tanto com algumas criaturas e tão pouco com outras? Ao proporcionar uma forma diferente de pensar os animais, sugere que será o amor a fornecer-nos o melhor modelo do respeito que lhes devemos.